domingo, 21 de outubro de 2007

Dia do professor

Olá meus amigos! Estou comemorando uma semana muito especial, além de poder falar pela segunda vez com vocês, comemoro meu primeiro dia do professor após minha formatura. Na segunda, dia 15, recebi felicitações de vários alunos alusivos ao meu dia, - fiquei muito feliz, pois é uma profissão que amo, juntamente com o jornalismo. Contudo, não podia deixar de nesta data tão importante refletir acerca da atual situação da educação no Brasil.


No decorrer da semana, li vários artigos que apontavam para o mesmo lugar, a calamidade do ensino em nosso país. Queria me reportar a vocês refutando a todos que descreveram tal situação, mas como educador tenho vivido de perto tamanha displicência na formação de nossos alunos. Dentre as inúmeras causas já batidas por muitos especialistas e ratificadas por pais que confiam a educacão de seus filhos ao Estado, a falta de investimentos no setor é, sem dúvida, o principal algoz do nosso sistema educacional.


Não é interesse do Estado investir na formação humana, pois um homem com informação tem a capacidade de criticar sua realidade respaldado em informações, o que o torna difícil de ser controlado. - Mas é claro que o discurso do governo não pode transmitir tamanha sinceridade, por isso, eles optão por insistir na falácia de que necessitam dos recursos para o pagamento da dívida externa, bulhufas!

A fome de conhecimento seja talvez o pior tipo de miséria que exista, ela não permite avanços, deixando a populacão totalmente desprotegida, deixando-a a mercê de qualquer esmola advinda de poderosos que em troca pedem o apoio do povo em prol de benefícios pessoais.

Um povo sem educação é um povo que não tem futuro! Sem perspectivas de terem condições dignas de vida, milhares de jovens ingressam no mundo do crime como sendo a última alternativa de sobreviver, de alimentar a esperança de ter comida na mesa, de comprar aquele tênis Nike que o negro pobre vê no pé do "mauricinho" branco. - É, analisando bem a realidade, realmente é mais fácil roubar e matar do que sentar em uma carteira de madeira para ouvir uma pessoa frustrada, que insiste em dizer que se os alunos não estudarem eles não terão um futuro e que nosso país depende deles. Pensar em uma educação de qualidade virou uma utopia no Brasil, - ainda bem que sou materialista, pois assim evito de me frustar com mais um sonho que está longe se concretizar. Não sei por quê ainda não me dei um tiro na cabeça! Até a próxima postagem.

Um comentário:

Débora disse...

É isso aí Gil, a luta é ardua e vc sabe disso.Ficamos cada vez mais tristes com o descaso relevante a educação deste país,mais ñ devemos desistir.Ñ atire em sua cabeça agora, estamos apenas no ínicio da luta.