Os dois principais jornais paraenses em suas edições de domingo, 23 de setembro, trouxeram um tema que anda preocupando muito a sociedade. O crescimento da violência urbana foi abordada de forma diferente nos veículos. Cléo Soares, repórter de um dos jornais, traz os resultados de uma pesquisa que aponta o aumento da criminalidade nas escolas da região metropolitana de Belém, já a matéria escrita pela jornalista Ana Célia Pinheiro em outro jornal expõe o impacto que o aumento da violência provoca na vida dos cidadãos, fazendo com que estes se tornem reféns em suas próprias casas.
O paraense não precisa ler o jornal para saber dos fatos mencionados acima, a violência já é um hóspede indesejado em sua residência, a banalização de atos desumanos torna a situação mais crítica ainda, a incapacidade da população em se indignar torna a crise mais grave, não me refiro a violência explícita, mas sim aquela que não interfere de forma indireta, como por exemplo a corrupção dos políticos, as manobras realizadas para se dar bem, burlando leis que nunca pegaram, etc...
Os crimes bárbaros são apenas a ponta do iceberg, reflexos de uma sociedade desigual que explora a maioria da população em prol de uma minoria que usufrui das benfeitorias construídas pela população. Pergunto a vocês que se disponibilizaram a ler essa postagem: será que um cidadão que teve as mínimas condições de se tornar um cidadão descente, iria enveredar pelo mundo do crime? Na minha opinião dificilmente.
Ações paliativas podem amenizar a ascenção da violência, porém, se não acabarmos com as desigualdades, ela sempre voltará a nos visitar, até a próxima postagem.
Leia mais: http://www.agenciabrasil.gov.br/noticias/2007/02/28/materia.2007-02-28.9654800056/view
O paraense não precisa ler o jornal para saber dos fatos mencionados acima, a violência já é um hóspede indesejado em sua residência, a banalização de atos desumanos torna a situação mais crítica ainda, a incapacidade da população em se indignar torna a crise mais grave, não me refiro a violência explícita, mas sim aquela que não interfere de forma indireta, como por exemplo a corrupção dos políticos, as manobras realizadas para se dar bem, burlando leis que nunca pegaram, etc...
Os crimes bárbaros são apenas a ponta do iceberg, reflexos de uma sociedade desigual que explora a maioria da população em prol de uma minoria que usufrui das benfeitorias construídas pela população. Pergunto a vocês que se disponibilizaram a ler essa postagem: será que um cidadão que teve as mínimas condições de se tornar um cidadão descente, iria enveredar pelo mundo do crime? Na minha opinião dificilmente.
Ações paliativas podem amenizar a ascenção da violência, porém, se não acabarmos com as desigualdades, ela sempre voltará a nos visitar, até a próxima postagem.
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