BBB 12: até quando iremos aplaudir essa barbárie!

Olá amigos, depois de muito tempo volto a falar com vocês por meio de mu Blog. A vida andou me pregando algumas peças que acabaram por me afastar de um dos meus maiores prazeres: o de escrever! Todavia, acredito que no ano de 2012 essas intepéries passarão permitindo-me compartilhar minhas idéias, visões e até mesmo prospecções...
Volto a expressar minhas opiniões no blog com um assunto que, sinceramente falando, passei a ignorar ao longo desses anos, não que ele não seja interessante ou que não reflita, como o espelho da rainha má de branca de neve, a realidade em que vivemos. Acontece que após mais de uma década de figuras superficiais, individualistas, sedentos por uma fama efémera e dispostos a fazer qualquer coisa por um milhão de reais, minha paciência se esgotou. O Big Brother Brasil e outros realites shows estiveram fadados desde sua gênese a deturpar todo e qualquer valor humano construído ao longo da história. A exarcerbação da beleza física em dtrimento ao caráter, as mentiras e acertos visando prejudicar outrem em detrimento da honestidade e do respeito ao próximo, enfim apredemos nas 12 edições do BBB que a única forma de se dar bem é passando por cima dos valores morais.
Antevendo as críticas que vocês podem vir a fazer, informo que não pretendo aqui assumir o papel de defensor da moral e dos bons costumes, muito menos desejo ser beatificado após minha morte, quero apenas trazer a seguinte reflexão: que contribuição o BBB deu a nossa sociedade nessa década?
O suposto caso de estupro e seus desdobramentos até agora tem ratificado minha opinião de que o BBB além de não contribuir, vem corroendo a Declaração Universal dos Direitos Humanos na frente de milhões de brasileiros que assistem a isso com uma passividade e com um prazer quase que sexual. Lógico que o repúdio que milhares de pessoas demonstraram nas redes sociais são um bom indicativo de que desvios tão graves de caráter ainda causam indignação, mas ainda não é o suficiente...
O artigo 3 da declaração diz que toda pessoa tem direito a liberdade e a segurança pessoal, direito supostamente violado quando o participante Daniel aproveita-se de um estado de total indefesa da poarticipante Monique e, supostamente, consuma o ato sexual sem permissão. Culpa apenas dele? Pelo contrário, no momento em que a direção do programa incentiva noites regadas a músicas insinuantes, regadas a bebidas e estimulantes, ela (a direção) foi complacente e deve ser responsabilizada pelo fato.
Não sou ingênuo a ponto de não olhar com certa crítica aos telespectadores que acompanham as edições do BBB como se fosse o livro de suas vidas, torcendo pelo participante que mais se identifica ou por aquele mais bonito, a declaração universal garante o direito de livre escolha, mas sinceramente, que me perdoem os BBB maníacos, há coisas na vida mais relevantes para se fazer...
A desumanidade exibida todos os dias pela emissora só agrava o processo de descivilização que vemos sofrendo, a exploração do sexo, do corpo da mulher, das imjustiças, da promiscuidade, da violência. a emissora ao retirar o participante não estava defendendo uma sociedade melhor, estava defendendo seus interesses e seu IBOPE. Hoje temos um suposto caso de estupro em rede nacioanl, amanhã teremos um programa onde a barbárie garantirá retorno aos patrocinadores, até  a próxima...